Os cinco estrangeiros presos em Palmas por suspeita de envolvimento com furtos a farmácias mantinham uma lista com anotações de vários estabelecimentos em diferentes cidades. O caso ainda está em investigação e a Polícia Civil apura se os locais indicados no papel foram alvos de furtos.
A prisão do grupo aconteceu na noite de quarta-feira (11). Quatro mulheres venezuelanas e um colombiano são apontados como autores de pelo menos três furtos a farmácias no mesmo dia. Com eles, a polícia apreendeu cosméticos e suplementos avaliados em cerca de R$ 20 mil, além de dinheiro em espécie.
“Nós não sabemos se essa lista se refere a cidades que já foram visitadas e também foram alvos dos conduzidos, ou se era um plano de condução deles, de realizar crimes, inclusive, em outros estados. Temos aqui o estado do Maranhão, além de várias cidades grandes no estado do Tocantins indicadas com a quantidade de drogarias”, explicou o delegado Wanderson Queiroz.
A Polícia Militar informou que as quatro venezuelanas têm 28, 35, 39 e 45 anos, e o colombiano, de 32 anos. A equipe policial foi chamada após um furto em uma drogaria localizada na Avenida JK, na quadra 104 Norte, em Palmas.
Duas suspeitas tinham as mesmas características das autoras de outro furto na mesma rede de farmácias, na quadra 101 Sul. Quando elas tentaram fugir, foram contidas por populares e funcionários.
“Tinham duas suspeitas já detidas pela população com instrumentos do furto, inclusive uma bolsa com um material que dissimula o alarme, característica de quadrilhas especializadas”, explicou o tenente-coronel da PM Thiago Monteiro.
Os outros três suspeitos estavam hospedados em um hotel. Eles foram localizados pelas equipes com uma grande quantidade de itens farmacêuticos de alto valor, que somam mais de R$ 20 mil, celulares, além das quantias de R$ 1.437,00 em espécie, 20 bolívares e 5 dólares.
“Furto especializado desses produtos de alto custo para que fossem revendidos em outras regiões. A informação que o indivíduo nos passou é que eles estariam com destino a São Paulo, na região do Brás [bairro paulistano]”, completou o tenente-coronel.
O delegado Wanderson disse ainda que vai pedir a prisão preventiva dos suspeitos. “Tomaremos todas as condutas como se brasileiros fossem. Vai ser lavrado o auto de prisão em flagrante, os direitos constitucionais brasileiros serão assegurados também a eles e serão encaminhados à CPP [Casa de Prisão Provisória] e ficarão à disposição da Justiça”.
Fonte: g1 Tocantins
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