A lista de celebridades que fazem propaganda para bets vem crescendo gradativamente nos últimos anos. Nessa gama de nomes há desde atores, como Cauã Reymond; influenciadores, como Virgínia; e jogadores, como Neymar. Com o assunto cada vez mais polêmico, a coluna GENTE perguntou para personalidades: “O que te move a aceitar fazer ou recusar publicidade para casas de apostas online?”. Confira as respostas:
Flávia Alessandra, 50 anos, atriz: “Já teve nos últimos dois anos várias consultas, mas a gente não fechou com nenhuma. Tem coisas que não me sinto bem fazendo. Mas é de cada um, se você for parar para pensar, são 35 anos de história, de estrada, sabe? A minha comunicação toda sempre foi muito verdadeira comigo, com o que faço, com o que pratico. Tenho que ser coerente com o que estou me envolvendo, com onde o meu nome está”.
Letícia Colin, 35 anos, atriz: “Não faria, não faria porque a gente já sabe como funciona essa máquina, ela tira dinheiro do Brasil, na real as pessoas não são daqui, não tem uma mão de obra que esteja sendo alimentada por isso… A gente já viu comprovadamente que famílias e jovens já estão entrando nisso, achando que é uma brincadeira, um jogo e tirando dinheiro que nem tem, se endividando, é muito triste isso ser tratado dessa maneira leviana”.
José Júnior, 56 anos, diretor: “Não, mas infelizmente as pessoas não tiveram educação financeira nas escolas ou em seus núcleos familiares. Então, o que está acontecendo hoje no Brasil é uma mazela absurda que está impactando no orçamento das pessoas, muitos passando por dificuldades, se tivesse uma educação financeira melhor, talvez hoje não teria problemas tão estruturais no Brasil”.
Carolina Dieckmann, 46 anos, atriz: “Não vou criticar quem faz, mas eu mesma não faria porque não tem a ver com o que eu goste, ou que tenho interesse em divulgar, ampliar, não é o tipo de coisa que eu faço. Eu não entendo muito do assunto, mas não critico, acho que cada um faz o que quer, sendo legalizado…”
Milton Cunha, 62 anos, carnavalesco: “Faria sem problema nenhum e isso é coisa para a justiça, isso é coisa para a polícia proibir. Eu sou um artista, eu sou um popular, contrato eu vou lá e faço, todo o resto do problema tem que ser resolvido pelo Congresso Nacional e não por mim”.
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